Consórcio ou Financiamento? Qual melhor opção?

Por ConsorcioCred13/06/2024 às 15:10
Atualizado em 13/06/2024 às 15:27
Consórcio ou Financiamento? Qual melhor opção?

Ao adquirir um carro, uma moto ou um imóvel, muitas pessoas enfrentam uma dúvida essencial: qual é a melhor opção de crédito?

As taxas cobradas pelos grandes bancos podem tornar o financiamento um peso para a saúde financeira de muitos brasileiros, já que as parcelas costumam consumir uma parte considerável da renda mensal.

No consórcio, os juros são menores, mas muitas pessoas não podem esperar a contemplação de um consórcio devido à urgência em adquirir o bem, necessitando de uma opção de crédito imediata.

Então, qual é a melhor alternativa de crédito para realizar seu projeto? É isso que vamos abordar neste artigo. Vamos direto ao assunto. No decorrer deste texto, explicaremos o funcionamento de cada opção e suas principais diferenças.

Consórcio vs. Financiamento: Qual a Principal Diferença?

Ao comparar consórcio e financiamento, é importante entender as características e vantagens de cada modalidade. O consórcio, além de ser uma forma de aquisição, atua também como uma poupança e um investimento para o futuro. Para quem busca construir um patrimônio sólido e não tem pressa em adquirir o bem, o consórcio é uma excelente escolha.

Adquirindo uma cota de consórcio através de uma administradora autorizada pelo Banco Central, você se torna um consorciado e começa a investir mensalmente um valor definido em contrato, de acordo com o tipo de bem e seu valor monetário. Os consorciados têm a chance de ser contemplados através de lances e sorteios mensais, recebendo o valor total da carta de crédito à vista. Isso permite a compra do bem com a possibilidade de negociar descontos significativos, já que a compra é feita à vista. Após contemplado, o consorciado continua pagando as parcelas até o final do grupo, uma característica exclusiva do consórcio que o diferencia do financiamento.

No financiamento, por outro lado, o contratante recebe o bem imediatamente, mas enfrenta a cobrança de juros, que podem elevar significativamente o custo final do bem, frequentemente dobrando o valor inicial. Os juros, juntamente com outros encargos, compõem o Custo Efetivo Total (CET), que é sempre maior que o custo total de um consórcio, considerando taxa administrativa, seguro e fundo de reserva.

Para aprofundar mais nas diferenças e entender qual é a melhor opção de crédito para o seu projeto, continue acompanhando este artigo. Vamos explicar em detalhes o funcionamento de cada modalidade e suas principais diferenças.

Consórcio ou Financiamento: Qual é a Melhor Opção?

Quando se trata de escolher entre consórcio e financiamento, cada modalidade tem suas próprias vantagens e desafios. No consórcio, você faz pagamentos regulares para um grupo, aguardando a contemplação por sorteio ou fazendo um lance alto para antecipar sua vez. Essa modalidade exige paciência e planejamento, pois pode ser necessário esperar até ser contemplado.

Por outro lado, ao optar pelo financiamento, a grande vantagem é a posse imediata do bem. Assim que o crédito é aprovado e a transação concluída, você pode começar a usufruir do seu novo bem imediatamente. No entanto, essa conveniência tem um custo significativo. Devido aos elevados juros no Brasil, o financiamento pode resultar em um custo total que, figurativamente, significa comprar um bem e dar outro de presente ao banco em forma de juros.

Para quem pode esperar, o consórcio é uma alternativa mais econômica e planejada. Já para quem precisa do bem imediatamente e está disposto a pagar mais por essa conveniência, o financiamento pode ser a escolha mais adequada.

Ao optar por uma carta de crédito, você adquire o bem de imediato e paga menos juros que no financiamento. No entanto, é necessário dar 40% do valor do bem como entrada, comparado aos 20% exigidos no financiamento. Isso significa que a carta de crédito é mais adequada para quem já tem uma parte considerável do capital necessário para a aquisição.

No consórcio, a situação é diferente. Por ser uma modalidade que exige maior flexibilidade de tempo, você não recebe o bem imediatamente. Será necessário aguardar o sorteio ou aplicar uma estratégia de lance para contemplar sua cota e realizar seu sonho. A grande vantagem do consórcio é a economia, já que não há juros elevados.

É essencial avaliar com cuidado qual produto atende melhor às suas necessidades. No financiamento, você tem a vantagem da aquisição imediata, embora com juros altos e uma entrada menor. No consórcio, você economiza significativamente, mas precisa esperar a contemplação para adquirir o bem. Já na carta de crédito, você tem juros menores que no financiamento e aquisição imediata, mas precisa de uma entrada considerável.

Carta de Crédito, Consórcio ou Financiamento: Qual Escolher?

Ao optar por uma carta de crédito, você adquire o bem de imediato e paga menos juros que no financiamento. No entanto, é necessário dar 40% do valor do bem como entrada, comparado aos 20% exigidos no financiamento. Isso significa que a carta de crédito é mais adequada para quem já tem uma parte considerável do capital necessário para a aquisição.

No consórcio, a situação é diferente. Por ser uma modalidade que exige maior flexibilidade de tempo, você não recebe o bem imediatamente. Será necessário aguardar o sorteio ou aplicar uma estratégia de lance para contemplar sua cota e realizar seu sonho. A grande vantagem do consórcio é a economia, já que não há juros elevados.

É essencial avaliar com cuidado qual produto atende melhor às suas necessidades. No financiamento, você tem a vantagem da aquisição imediata, embora com juros altos e uma entrada menor. No consórcio, você economiza significativamente, mas precisa esperar a contemplação para adquirir o bem. Já na carta de crédito, você tem juros menores que no financiamento e aquisição imediata, mas precisa de uma entrada considerável.

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No caso do consórcio, praticamente qualquer pessoa pode aderir, precisando apenas manter seus documentos em dia. Muitas pessoas perguntam se é necessário ter o nome limpo para entrar em um consórcio. A resposta é não; no momento da adesão ao grupo, não é necessário ter o nome limpo.

Isso pode ser visto tanto como uma vantagem quanto uma desvantagem. A vantagem é que você pode participar do consórcio mesmo com restrições de crédito, tendo todo o prazo do consórcio para resolver essas pendências. A desvantagem é que, ao ser contemplado, você passará por uma análise de crédito e precisará ter quaisquer restrições de crédito resolvidas para poder usufruir da linha de crédito. Isso pode abrir margem para vendedores mal-intencionados venderem o produto, levando a situações em que a pessoa não pode utilizar o consórcio devido a restrições não resolvidas.

Taxas do Consórcio e do Financiamento

Ao comparar consórcio e financiamento, é essencial considerar todas as taxas envolvidas, não apenas os juros do financiamento ou a taxa de administração do consórcio. Solicitar o Custo Efetivo Total (CET) para um financiamento é crucial. O CET inclui juros, tarifas, tributos e seguros, proporcionando uma visão clara dos custos totais.

Para o consórcio, quatro principais taxas podem ser aplicadas:

  1. Taxa de administração: Cobrança pela gestão do consórcio.
  2. Seguro: Pode ser obrigatório ou opcional.
  3. Fundo de reserva: Destinado a cobrir eventuais inadimplências do grupo.
  4. Taxa de adesão: Também pode ser obrigatória ou opcional, cobrindo custos iniciais de entrada no consórcio.

Com essas taxas claras, você pode realizar simulações para comparar efetivamente um financiamento imobiliário com um consórcio de imóvel.

No caso de uma carta contemplada de imóvel, todas as taxas existentes já estão incluídas no saldo devedor, pois o contrato de consórcio já estava em andamento e foi contemplado.

Simulação e Comparação

Agora que entendemos as taxas envolvidas, vamos prosseguir com as simulações para que você possa fazer uma comparação concreta entre financiar um imóvel, adquiri-lo por meio de um consórcio, ou por meio de uma carta de crédito contemplada.

Comparativo entre consórcio e financiamento

Compartilho aqui algumas análises comparativas que fiz entre consórcio e financiamento para ajudar você a entender qual opção é mais vantajosa, dependendo de suas prioridades e urgência na aquisição do bem.

Para realizar uma análise justa, fizemos uma simulação básica utilizando o sistema de amortização constante (SAC) em um dos principais bancos do país. Vamos considerar um financiamento de R$ 300.000 para a compra de um imóvel, seja um apartamento ou um terreno. O prazo escolhido para o financiamento foi de 200 meses, equivalente ao de um consórcio.

Condições do Financiamento

  • Valor Financiado: R$ 300.000
  • Prazo: 200 meses (aproximadamente 16 anos e 8 meses)
  • Custo Efetivo Total (CET): 13% ao ano (aproximadamente 1% ao mês)

Cálculo das Parcelas

Com essas condições, a prestação mensal inicial seria de aproximadamente R$ 4.572.

Requisitos de Renda

Para garantir a aprovação do crédito, a renda mínima exigida é de cerca de R$ 14.000 mensais. Isso assegura que o mutuário possa arcar com as parcelas sem comprometer excessivamente sua capacidade financeira.

Análise das Parcelas

Observando mais de perto as parcelas e como o saldo devedor diminui ao longo do tempo, notamos o seguinte:

  • Parcela Inicial: R$ 4.572
  • Amortização do Principal: R$ 1.500
  • Juros: R$ 3.000

Para cada parcela paga, apenas R$ 1.500 são destinados à amortização da dívida principal, enquanto os restantes R$ 3.000 são referentes aos juros cobrados sobre o saldo devedor.

Impacto Financeiro

Essa análise é fundamental para entender como a dívida evolui e quanto realmente está sendo pago em juros ao longo do tempo. Vamos decompor o impacto financeiro ao longo dos 200 meses.

Evolução da Dívida

  • Saldo Devedor Inicial: R$ 300.000
  • Juros Totais Pagos ao Longo do Prazo: Aproximadamente R$ 600.000 (considerando uma média simples)
  • Custo Total do Imóvel: Aproximadamente R$ 900.000

Optar pelo financiamento resulta em uma aquisição imediata do imóvel, mas com um custo total significativamente maior devido aos juros altos. A análise detalhada das parcelas mostra que uma grande parte do pagamento mensal é consumida pelos juros, especialmente nos primeiros anos do financiamento.

Condições do Consórcio

  • Valor da Carta de Crédito: R$ 300.000
  • Prazo: 200 meses
  • Custo Efetivo Total (CET): Aproximadamente 20% ao ano

Cálculo das Parcelas

Com essas condições, a parcela mensal aproximada seria de R$ 1.800, considerando a inclusão do fundo de reserva e, possivelmente, seguro.

Comparativo com o Financiamento

Em comparação direta com o financiamento, cuja parcela mensal seria significativamente maior, aproximadamente R$ 4.572, as diferenças são claras.

Custos Totais ao Final do Prazo

  • Valor Inicial do Consórcio: R$ 300.000
  • Custo Total ao Final dos 200 Meses: R$ 375.000 (considerando acréscimo de 25%)
  • Juros Pagos: R$ 75.000 (calculados sobre o valor inicial)

Comparando com o financiamento, onde os juros são substancialmente mais altos, o custo total pode se tornar significativamente superior. Muitas vezes, essa diferença é equiparada a comprar um segundo imóvel para o banco devido aos juros compostos.

No consórcio, com uma estrutura de juros simples, a economia é significativa. Ao final dos 200 meses, o custo total dos juros seria de apenas R$ 75.000, em contraste com os R$ 335.000 de juros pagos no financiamento.

Portanto, optar pelo consórcio pode resultar em uma economia considerável, mesmo sem a utilização de estratégias para reduzir o saldo devedor, como o lance. Essa modalidade oferece uma alternativa mais econômica e acessível para adquirir um imóvel, especialmente para aqueles que podem aguardar pelo sorteio ou pelos lances para serem contemplados.

Calculando a economia

  • Juros do financiamento: R$ 335.000
  • Juros do consórcio no pior cenário: R$ 75.000
  • Economia obtida com o consórcio: R$ 335.000 - R$ 75.000 = R$ 260.000

A economia, portanto, ao optar pelo consórcio em vez do financiamento, é de cerca de R$ 260.000, o que é significativo. Além disso, é importante notar as exigências de renda para cada opção.

No financiamento de 200 meses, a parcela seria de R$4.800, necessitando uma renda mínima de R$ 18.000, em média. O que é bastante elevado para muitos. No consórcio, por outro lado, onde a parcela é significativamente mais baixa (por exemplo, R$1000 mensais), a renda familiar necessária seria de cerca de R$3.000. Essa diferença torna o consórcio muito mais acessível.

Como a ConsorcioCred pode te ajudar?

Em conclusão, ao considerar suas opções para aquisição de um imóvel, o consórcio se destaca como uma alternativa financeiramente vantajosa em comparação ao financiamento tradicional. Com juros mais baixos e custos totais significativamente menores ao longo do prazo, o consórcio oferece uma maneira econômica e acessível de realizar seu sonho da casa própria.

Para explorar mais sobre como o consórcio pode ser a opção ideal para você, conheça os serviços da ConsórcioCred. Com anos de experiência no mercado e uma variedade de planos para atender suas necessidades, estamos aqui para ajudar você a fazer um investimento inteligente no seu futuro imobiliário.

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