Em conteúdo produzido em maio deste ano, previmos que o COPOM, Comitê de política monetária do Banco Central, poderia surpreender nas próximas reuniões e elevar a taxa Selic acima dos 0,75% por reunião, contrariando aquilo que havia sido prometido pelo BC.
Agora, no inicio desse mês de Agosto, o Comitê de política monetária do Banco Central elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual. A alta foi a maior elevação da taxa desde outubro de 2019 e superou a expectativa prevista pelos economistas e a promessa do próprio BC de aumentar 0,75% por reunião, assim como havíamos previsto.
Com a alta, a projeção do mercado na expectativa Focus para Selic em 2021 e 2022 sobe novamente. A expectativa está no Relatório Focus, que é divulgado toda segunda-feira pelo Banco Central e traz as estimativas do mercado para os principais indicadores econômicos do país.
Essa alta na taxa Selic estava estipulada, segundo economistas, na casa dos 6,5% até o fim de 2021. Porém essa previsão já mudou, não estando descartada a possibilidade, por mais que remota, de no ano que vem termos uma taxa Selic na casa dos 8%, 9% e quem sabe mesmo até 10%.
Segundo relatos de analistas do mercado financeiro, como em depoimento dado a ConsorcioCred pelo economista Ricardo Amorim, por exemplo, por mais que achem improvável, não está descartada a possibilidade de até o fim desse ano/início do ano que vem a taxa Selic estar na casa dos 9%.
Relatório Focus para 2021 e 2022
Segundo relatório Focus atual, a expectativa do mercado financeiro para a Selic, taxa básica de juros da economia, no final de 2021 acelerou de 7,25% ao ano para 7,50% ao ano após o aumento do início de agosto. Para o fim de 2022, a projeção para a Selic também aumentou no mesmo patamar.

Em conteúdo produzido no inicio desse ano, divulgamos a projeção da expectativa Focus para o final de 2021 na casa dos 6,25%.
Como se percebe na imagem e no post blog divulgado no parágrafo acima, a expectativa de alta vem subindo constantemente, de forma que essa elevação nos juros pode chegar a patamares ainda impensáveis.
Mas a dúvida é, por que os economistas vem subindo cada vez mas essa projeção e porque o BC aumentou a taxa Selic em 0,25% além do que era esperado?
Além disso, qual o impacto que essas altas já vem demonstrando no mercado de crédito e qual o impacto que elas ainda podem causar?
Por que a taxa vem crescendo acima do esperado
O ajuste da taxa de juros feito pelo Copom ocorre principalmente como instrumento para alcançar as expectativas de inflação. Com a inflação se revelando maior que o esperado pelas projeções, a “arma” de elevar a Selic tem como principal objetivo encarecer o crédito e controlar os preços, desacelerando a economia.
A Selic é a principal ferramenta que o Banco Central tem para controlar o volume de recursos que estão em circulação.

A meta prevista pelo Copom para a inflação é de 3,5%, com tolerância de margem de erro em 1,5%. Em 2021 vemos uma expectativa de IPCA, segundo sistema de expectativas Focus, na casa dos 7% até o fim do ano, acima até mesmo da tolerância máxima, já em 2022, apesar de dentro da margem de erro, a projeção segue acima da meta considerada ideal.
Apenas em 2023 estaríamos alcançando a meta da inflação se seguirmos com o cenário atual. E é por isso que a Selic, como vem sido provado, deve subir ainda mais do que foi prometido.
A expectativa da ConsorcioCred é que na próxima reunião do Copom seja mantido o aumento de 1 ponto percentual na taxa Selic. Seria mais um aumento acima dos 0,75% esperado pela maioria dos economistas.
Como essa alta vem impactando o mercado de crédito?
O Santander foi o primeiro Banco a elevar sua taxa mínima de financiamento depois do Banco Central começar a elevar a taxa Selic no inicio deste ano. Em seguida, as instituições Bradesco, Itaú e Banco do Brasil também anunciaram novas tarifas.
Os Bancos, sem muita demora, passaram a elevar suas taxas cobradas para o crédito imobiliário como resposta ao impacto do aumento na taxa Selic. Essa movimentação do crédito imobiliário era esperada e foi prevista pela ConsorcioCred.
A taxa Selic dita o rumo de outras taxas no Brasil. Com os recentes aumentos e uma perspectiva de mais aumentos, essa reação das instituições financeiras se torna normal.
Vale lembrar que com a Selic mais alta, investidores colocam seu dinheiro em títulos públicos, retirando ele da poupança que é o principal recurso utilizado pelos bancos para os financiamento imobiliários. Com menos recurso na poupança, que ficará cada vez menos atrativa, o financiamento fica mais caro.
Devo ter cautela ao procurar um crédito imobiliário?
Se levarmos em consideração que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) vem crescendo acima do controle, consequentemente, isso traz um impacto direto na taxa básica de juros.
A mudança desses valores acende também um alerta para os investidores do nosso país. Isso porque muitos deles recorreram aos títulos públicos disponibilizados pelo governo para manter os seus investimentos
Nesse aspecto, veremos o aumento progressivo das taxas cobradas nas parcelas de pagamento dos Bancos que disponibilizam financiamento imobiliário com dinheiro ligado a poupança.
É uma realidade que impactará o a população e deverá trazer cautela para quem procura um financiamento imobiliário para construir a casa própria.
Diante de uma situação tão delicada como a que estamos passando, onde a inflação está fora de controle e como consequência a Selic deve subir muito, o caminho talvez seja adquirir um crédito imobiliário através de consórcio, que, diferente do financiamento, não tem juros pesando sobre as parcelas.
Por que o consórcio é a saída?
Dado que o cenário do patamar da taxa de juros ainda é muito incerto e as previsões não são das melhores para esse ano e o próximo, o consórcio, que tem muita atratividade por não ter juros, se tornará ainda mais atrativo se comparado com as elevadas taxas de juros que tem o financiamento!
Atualmente, com a taxa Selic crescendo, o valor dos financiamentos imobiliários tem aumentado.
Em contra partida, temos o consórcio, que ainda vale muito a pena e consegue atingir diversas operações dentro do segmento imobiliário. São elas: compra de imóvel rural, residencial, comercial, construção, reforma ou até mesmo capital de giro.
A tendência é que nos próximos meses e anos, o consórcio se torne ainda mais atrativo. As perspectivas para o mercado de consórcio são muito positivas, dado que esse patamar de taxa de juros atual é completamente incerto e com uma inflação fora do controle ninguém sabe até onde a Selic pode ir parar.
Temos um cenário de aumento dos juros a curto e médio prazo no Brasil. Com isso, o segmento de crédito por meio de consórcios e consórcios já contemplados tende a se tornar ainda mais relevante dentro do mercado brasileiro.
O consórcio é um produto que tem crescido muito. Essa forma de crédito criada no Brasil vem crescendo devido a sua qualidade. É um produto de extrema qualidade e que pode te ajudar muito a conquistar seus sonhos e objetivos!
Como a ConsorcioCred pode te ajudar?
A ConsorcioCred é especialista em consórcios ha mais de 19 anos. Depois de tantos anos no mercado, pouca gente entende de consórcio mais do que nós.
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