Qual é a diferença entre consórcio e financiamento?

Por Paulo Amaro Da S. M. Santos16/05/2024 às 15:01
Atualizado em 16/05/2024 às 18:53
fundo branco escrito qual é a diferença entre consórcio e financiamento?


Quando se trata de adquirir um carro, uma moto um imóvel, muitas pessoas se veem diante de uma dúvida crucial: Qual a melhor alternativa de crédito? Essas taxas, impostas pelos grandes bancos, podem transformar o financiamento em um fardo para a saúde financeira de muitos brasileiros, pois as parcelas frequentemente consomem uma parte significativa da renda mensal.

No consórcio, o juros é menor, Mas, muitas pessoas não podem esperar a contemplação de um consórcio por terem urgência na aquisição do bem, precisam da opção de crédito o quanto antes,

Mas e aí. Qual dessas é a melhor opção de crédito para realizar seu projeto? É isso que vamos explorar neste artigo. Então, vamos direto ao ponto

No decorrer desse artigo explicaremos como cada um deles funciona e suas principais diferenças.

Qual a principal diferença entre o consórcio e o financiamento?

O consórcio além de ser uma modalidade de compra, é também uma forma de poupança e investimento para o futuro. Para aqueles que têm o desejo de construir um patrimônio sólido e uma aposentadoria, ou seja, não estão com muita pressa em adquirir o bem, o consórcio é uma excelente escolha.

Adquirindo uma cota de consórcio através de uma Administradora de consórcios autorizada pelo Banco Central, o que torna o negócio absolutamente idôneo e seguro, você se torna um consorciado e passa a investir um valor mensal durante um prazo definido em contrato, conforme o tipo de bem e seu valor monetário.

Através dos lances e sorteios mensais, o consorciado tem a chance de ser contemplado e receber o valor total da carta de crédito à vista e então adquirir o bem, tendo ainda a possibilidade de negociar bons descontos já que comprará o bem à vista e assim, já usufruindo do bem, continua a pagar as mensalidades do consórcio até o término do grupo. Esse processo é exclusivo do consórcio, fazendo dele uma modalidade de compra muito diferente do financiamento.

No financiamento o contratante retira o bem imediatamente. Porém, a cobrança de juros acaba elevando o valor do bem em muitas vezes, no mínimo, o dobro do valor inicial. Os juros, somados a outros encargos, resultam no Custo Efetivo Total, que é sempre maior que o custo total de um consórcio (incluindo taxa administrativa, seguro e fundo de reserva).

Qual opção é melhor, consórcio ou financiamento?

No consórcio, você contribui com pagamentos regulares para um grupo, mas o recebimento do bem depende da sua contemplação em um sorteio ou da possibilidade de fazer um lance suficientemente alto para antecipar sua contemplação. Essa modalidade exige paciência e planejamento, pois você precisa estar preparado para possivelmente esperar até que seja sua vez de ser contemplado.

Ao optar pelo financiamento, a grande vantagem é a posse imediata do bem. Assim que o crédito é aprovado e a transação concluída, você já pode usufruir do seu novo bem, tendo as chaves em mãos para começar a realizar seu sonho. No entanto, essa conveniência vem com um custo significativo. Como é amplamente sabido, os juros no Brasil são elevados, resultando em um cenário onde você acaba, de forma figurativa, comprando um bem e dando outro de presente ao banco em forma de juros.

Já ao optar por uma carta de crédito, você adquire o bem de imediato, paga menos juros que no financiamento, mas, em contrapartida, precisa dar 40% do valor do bem como entrada, enquanto no financiamento você precisa dar 20%. Isso quer dizer que é um produto para quem já tem parte do capital para a aquisição.

No Consórcio a gente tem a situação contrária. Por se tratar de um produto que exige maior flexibilidade de tempo do participante você não vai receber o seu bem de imediato vai ter que aguardar o sorteio ou aplicar alguma estratégia de lance para contemplar Sua cota e poder realizar o seu sonho porém a grande vantagem disso tudo é a economia que é muito maior

Por isso, é essencial avaliar com muito cuidado se o produto realmente atenderá às suas necessidades, considerando que, ao comprar um bem financiado, ele tem juros muito altos, mas a aquisição é imediata e não precisa ter tanto como entrada. Ao comprar um consórcio, não terá juros nem entrada, mas dependerá da contemplação para poder adquirir o bem.

E pra finalizar, a carta de crédito, onde tem juros menores que um financiamento, têm aquisição imediata, mas precisa já ter uma entrada considerável.

Qual é a opção ideal para mim?

Eu costumo dizer que o financiamento é ideal para quem tem urgência em adquirir seu bem, ou seja, para situações em que você precisa de algo imediatamente e não pode esperar. Por outro lado, o consórcio é mais adequado para quem pode priorizar o custo-benefício e tem a flexibilidade de aguardar mais tempo. A carta já contemplada, para quem tem urgência, quer economizar e tem uma boa quantia para dar de entrada.

Quanto à burocracia envolvida, o consórcio leva vantagem em relação a carta de crédito e o financiamento. Quem já tentou financiar algo através de um banco sabe como o processo pode ser complicado. Para obter um financiamento, você geralmente precisa apresentar uma infinidade de documentos, ter um bom score de crédito e comprovante de renda, além de todos os documentos do bem que deseja comprar, correndo ainda o risco de ter o crédito negado. No caso da carta contemplada, a mesma coisa.

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No caso do consórcio, praticamente qualquer pessoa pode aderir, precisando apenas manter seus documentos em dia. Vale destacar que muitas pessoas me perguntam se é necessário ter o nome limpo para entrar em um consórcio. A resposta é não; no momento da adesão ao grupo, não é necessário ter o nome limpo.

Isso pode ser visto como algo bom ou ruim, porque ao ser contemplado, você passará por uma análise de crédito e precisará ter quaisquer restrições de crédito resolvidas. Então no fim da na mesma, mas isso dá margem para vendedores mal intencionados venderem o produto e aí na hora da pessoa usar, não pode devido a restrição. Mas Isso também significa que você tem todo o prazo do consórcio para limpar o seu nome e Usufruir dessa linha de crédito.

Taxas do consórcio e do financiamento

Tanto no consórcio quanto no financiamento, existem algumas taxas que você provavelmente não levou em consideração ao fazer seus cálculos iniciais. Não é suficiente focar apenas nos juros do financiamento ou na taxa de administração do consórcio. É crucial solicitar o Custo Efetivo Total (CET) no caso de um financiamento, que inclui juros, tarifas, tributos e seguros necessários. Ter acesso a este documento é essencial para compreender integralmente os custos totais envolvidos.

No contexto do consórcio, há quatro principais taxas que podem ser aplicadas: a taxa de administração, o seguro (que pode ser obrigatório ou opcional), o fundo de reserva e a taxa de adesão (também podendo ser obrigatória ou opcional). Com essas informações claras e disponíveis, estou agora pronto para realizar as simulações necessárias, permitindo que você compare de forma efetiva um financiamento imobiliário com um consórcio de imóvel.

No  caso da carta contemplada de imóvel, por ser um contrato de consórcio que já estava em andamento e já foi contemplado, o saldo devedor já engloba nele todas as taxas existentes.

Agora que temos essas informações em mãos, vamos prosseguir com as simulações para que você possa fazer uma comparação concreta entre financiar um imóvel, adquiri-lo por meio de um consórcio, ou por meio de uma carta de crédito.

Comparativo entre consórcio e financiamento

Quero compartilhar com vocês algumas contas que fiz para entendermos o que temos disponível e o que vale mais a pena, considerando consórcio ou financiamento. Claro, a escolha ideal dependerá da sua prioridade e da urgência que você tem em adquirir o bem.

Financiamento

Primeiramente, realizei uma simulação básica usando o sistema de amortização constante (SAC) em um dos principais Bancos do País. Vamos considerar um financiamento de R$ 300.000 para a compra de um imóvel, seja um apartamento ou um terreno. Para fazer esse comparativo de forma justa, estabeleci o mesmo prazo que um consórcio, que é de 200 meses.

Atualmente, a taxa média de mercado, ou seja, o Custo Efetivo Total (CET), está em torno de 13% ao ano, o que equivale a quase 1% ao mês. Com essas condições, o financiamento imobiliário resultaria em uma prestação mensal máxima de aproximadamente R$ 4.572. Portanto, a pessoa pagaria uma parcela de R$ 4.572 se optasse por financiar o imóvel em 200 meses.

Logo, a renda mínima que essa pessoa, ou seja, esse cidadão, deve ter para conseguir a aprovação de crédito para este financiamento é na casa dos 14.000. Isso garante que ele possa arcar com as parcelas sem comprometer excessivamente sua capacidade financeira.

Analisando mais de perto as parcelas e observando como o saldo devedor diminui ao longo do tempo, percebemos o seguinte: para cada parcela de R$ 4.500 paga, apenas R$ 1500 estão de fato amortizando a dívida principal. O restante, que soma R$ 3000, refere-se aos juros que estão sendo cobrados sobre o saldo devedor.

Essa análise é fundamental para entender como a dívida evolui e quanto realmente está sendo pago em juros, oferecendo uma visão clara do impacto financeiro do financiamento ao longo do tempo.

Consórcio

No plano de consórcio, estamos olhando para um montante de R$ 300.000, com uma taxa média que, considerando o custo efetivo total (CET), inclui fundo de reserva e, dependendo do contrato, seguro. Essa taxa está em torno de 20% distribuída ao longo de 200 meses, resultando em uma parcela mensal de aproximadamente R$ 1800.

Comparando isso ao financiamento, cuja parcela é significativamente maior, R$ 4.572, você pode ver claramente as diferenças.

Vamos aos números: no consórcio, você começa com R$ 300.000 e, com o acréscimo de 25%, seu custo total ao final dos 200 meses seria de R$ 375.000. Isso significa que, ao longo do período, você terá pago R$ 75.000 em juros, calculados sobre o valor inicial.

Comparando isso com o financiamento, onde você paga uma taxa muito mais alta devido aos juros, o custo total pode se tornar substancialmente maior, e na prática, como muitos dizem, é quase como se você estivesse comprando um segundo imóvel para o banco. Assim, no consórcio, com uma estrutura de juro simples, o custo adicional é bem menor, evidenciando uma economia significativa comparada ao financiamento.

Assim, ao final dos 200 meses, você pagaria um total de R$ 375000. Descontando o valor original do consórcio de R$ 300.000, o juros total da operação seria de R$ 75.000. Esse seria o custo total do seu consórcio, assumindo que você não fez lances e apenas pagou as correções periódicas.

Comparativamente, o custo da operação de financiamento, neste mesmo cenário, seria de R$635.000. Esse valor inclui juros compostos e outras taxas aplicáveis ao longo do mesmo período de 200 meses.

Portanto, — o juros da operação de consórcio de R$ 75.000,  é significativamente menor que o do financiamento, que totaliza R$ 335.000. Esta comparação destaca o potencial de economia do consórcio, mesmo sem a utilização de estratégias para reduzir o saldo devedor, como o lance, que poderia diminuir ainda mais o custo total.

Calculando a economia

  • Juros do financiamento: R$ 335.000
  • Juros do consórcio no pior cenário: R$ 75.000
  • Economia obtida com o consórcio: R$ 335.000 - R$ 75.000 = R$ 260.000

A economia, portanto, ao optar pelo consórcio em vez do financiamento, é de cerca de R$ 260.000, o que é significativo. Além disso, é importante notar as exigências de renda para cada opção.

No financiamento de 200 meses, a parcela seria de R$4.800, necessitando uma renda mínima de R$ 18.000, em média. O que é bastante elevado para muitos. No consórcio, por outro lado, onde a parcela é significativamente mais baixa (por exemplo, R$1000 mensais), a renda familiar necessária seria de cerca de R$3.000. Essa diferença torna o consórcio muito mais acessível

Quais bens posso adquirir através do financiamento ou do consórcio?

No geral, a maioria dos consórcios tem como principal objetivo oferecer a aquisição de bens de maior valor como imóveis (novos, usados, terrenos, reforma ou construção) ou veículos (carros, motos, máquinas agrícolas, moto aquática, ônibus, caminhões, entre outros). Também já existem consórcios para eletrodomésticos, móveis e serviços como cirurgia plástica e casamento, por exemplo.

O financiamento é utilizado praticamente em todos os produto e para todos os bens de mercado, mas, como dito anteriormente, os altos juros cobrados quase dobram o valor inicial do bem, o que o torna pouco atrativo e viável no Brasil em 2022.

Atualmente o taxa básica de juros no Brasil vem crescendo, e isso tem impactado diretamente nos juros cobrados pelos bancos ao financiar um bem a seus clientes.

Como funciona o consórcio e o financiamento?

Muitos intitulam o consórcio como uma forma de autofinanciamento, porque, no consórcio, os bens oferecidos são financiados por cada participante pertencente ao grupo de consórcio. Esse autofinanciamento implica também em uma autogestão: o consorciado poupa, entregando à Administradora uma determinada quantia mensal (mensalidades) para garantir que terá, no tempo determinado em contrato, acesso ao bem móvel ou imóvel contratado.

No financiamento bancário, quem financia a compra do bem é a instituição financeira. É ela quem paga a casa, apartamento, terreno ou o veículo e a pessoa financiada paga as mensalidades ao banco até quitar o valor total da dívida. Como “compensação” pelo financiamento, a pessoa arca com os juros e as correções monetárias previstas no contrato.

Nos dias de hoje, muitos são os indivíduos que tem dúvida sobre consórcio ou financiamento para ser a forma mais simples de realizar o sonho de adquirir um veículo ou casa própria. Porém, são tantas as opções que muitas vezes não sabem qual é a melhor opção, principalmente quando comparamos os juros pagos na operação. Por conta disso, agora você vai entender a diferença entre o consórcio e o financiamento tradicional, para que depois você possa escolher qual é realmente a melhor opção considerando as suas principais necessidades.

Sobre o consórcio

O consórcio nada mais é do que uma opção para aqueles que querem pagar menos juros, mas aceitam esperar e se programar para adquirir o bem. A compra nesse caso é planejada e a flexibilidade, é uma das inúmeras vantagens desse modelo de compra: caso não consiga pagar a parcela, o nome não vai para os serviços de proteção ao crédito caso o indivíduo ainda não tenha utilizado a sua carta de crédito.

Como principal atrativo, o produto tem a taxa de administração e não juros, portanto a vantagem é grande quando comparada aos tradicionais financiamentos se levarmos em conta o valor final pago na operação, porém seus participantes devem participar de sorteio ou lance para ter o crédito liberado. Sendo assim, é uma ótima opção financeiramente falando, em mas não se tem garantia de quando a contemplação irá ocorrer.

Outra alternativa com garantia de se obter o crédito de imediato, é a aquisição do  consórcio já contemplado, obtendo os benefícios financeiros do produto consorcio com o crédito já liberado, podendo o interessado fazer a compra do bem de imediato. Essa situação beneficia os clientes que querem obter as vantagens do consórcio e não tem muito tempo para esperar para a compra do bem.

Sobre o financiamento

Muitos são os economistas que afirmam que a vantagem do financiamento é bem específica: é ótima para os que querem adquirir o seu veículo naquele momento exclusivo, já que, dentro de uma semana, você já pode estar com o seu carro em mãos. Para os que procuram a compra da casa própria, também: o financiamento permite que você vá morar no imóvel o quanto antes (desde que ele não seja comprado na planta, é claro). Para os que têm pressa, então, que o financiamento é indicado.

Vantagens do consórcio em relação ao financiamento

O consórcio, financeiramente falando, se administrado corretamente, ele sempre será mais vantajoso do que um financiamento convencional ou uma carta de crédito já contemplada. Isso falando do custo final da operação (CET).

Agora, acessível não quer dizer melhor. Por isso, a pergunta que fica é: qual das opções é mais vantajosa, financiamento,  consórcio ou carta de crédito contemplada?

E mais importante, o consórcio é recomendável para todos os perfis e projetos? A principal vantagem do consórcio é a economia no custo final. Ao optar pelo financiamento, um dos principais atrativos é a possibilidade de obter a posse imediata do bem adquirido.

Isto é, uma vez que o crédito é aprovado e a transação finalizada, você já pode desfrutar do seu novo bem, com as chaves em mãos para realizar seu sonho. No entanto, essa antecipação tem um custo elevado, como é de conhecimento geral. E a carta de crédito contemplada, é um meio termo entre os dois. Você tem a aquisição imediata, e paga um juros maior que no consórcio convencional, mas menor que no financiamento bancário.

Juros e correções:

É sabido que as instituições bancárias acrescentam juros e correções elevados nas mensalidades do financiamento, o que inexiste no caso das mensalidades do consórcio, havendo apenas a taxa administrativa, fundo de reserva e seguro (quando contratado), o que varia de acordo com cada Administradora, mas que somados dão um valor muito menor do que os juros do financiamento.

A cobrança de juros no financiamento ocorre porque a financiadora já prevê os riscos que pode sofrer no decorrer do contrato, como por exemplo, inadimplência ou a variação do preço do bem no mercado. Já no consórcio, não há essa previsão de riscos e essa é a razão pela qual os financiamentos costumam ser muito mais caros do que o consórcio. Se o preço do bem variar durante o prazo do consórcio (para mais/menos), as mensalidades poderão sofrer um reajuste, tudo de acordo com o que está previsto no contrato.

Para bens imóveis o reajuste é baseado no INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) e o consorciado já tem uma ideia de quanto o valor do consórcio aumentará ou diminuirá. Já para veículos Automotores, o reajuste será conforme a Tabela do Fabricante, conforme o tipo de bem vigente no contrato de participação.

É importante frisar que, quanto maior for o prazo do financiamento, maior a quantidade de parcelas a serem pagas e mais elevados serão os juros cobrados pelo banco, aumentando cada vez mais o valor a ser pago pelo bem e dificultando cada vez mais a aprovação cadastral dos cliente devido ao alto valor das parcelas.

Prazos:

Os prazos para consórcios imobiliários costumam ser menores do que os prazos para financiar imóveis, no geral. Financiamentos imobiliários, por exemplo, podem durar até 420 meses (35 anos). Já os consórcios de imóveis podem ter a duração média de 180 meses (15 anos), ou seja, no consórcio além de pagar menos juros você paga seu imóvel em um prazo menor.

Burocracia:

Para fazer um financiamento, o banco exige a apresentação de uma série de documentos, como, por exemplo, holerites/comprovação de renda e declaração de imposto de renda. Isto porque o banco analisará a condição de Score do interessado e através da análise destes documentos, aprovará ou não a liberação do crédito.

Uma pessoa que tenha o nome negativado não terá o financiamento aprovado. Isso sem contar a prévia avaliação do bem, vistorias e garantias que também precisam ser analisadas e aprovadas pelo banco. Cada instituição financeira tem suas exigências, não havendo como ter certeza da liberação do crédito. Sem contar que a maioria delas requer que o comprador tenha pelo menos 20% do valor do bem desejado como entrada.

No caso do consórcio não existe toda essa burocracia para a compra de uma cota. Todo o processo é bem mais simples e prático. Para fazer a aquisição de um consórcio, não é preciso comprovar renda e nem estar com o nome regularizado. Toda a verificação é feita no ato da liberação dos recursos, posteriormente a cota já estar contemplada, dando tempo para você regularizar sua situação se necessário.

Sorteios e lances:

Todo sorteio ou lance é uma oportunidade a mais que o consorciado tem de receber a sua carta de crédito. Caso seja sorteado, ele poderá usar seu crédito pouco tempo depois.

O lance, por sua vez, é uma forma de aumentar as chances de ser contemplado, onde o consorciado pode oferecer o pagamento do valor de mais parcelas. Se, em determinado mês, a pessoa dispõe de mais dinheiro, poderá oferecer um lance maior e sair da assembleia com a carta de crédito, e assim adquirir o tão sonhado bem.

Mesmo que a ideia de que o consórcio é uma forma demorada de adquirir bens seja difundida no mercado, isso é um mito. Como mostrado acima, a verdade é que sempre há a possibilidade de o consorciado resgatar a sua carta de crédito muito antes de terminar de pagar todas as parcelas do seu contrato.

Troca de bens:

Outra grande vantagem do consórcio é que, dentro de uma mesma categoria, é possível escolher diversos bens diferentes daquele inicial. Assim, na contemplação, o consorciado terá a liberdade de comprar outro apartamento, outra casa ou outro carro com a carta de crédito contemplada. Desde que seja da mesma modalidade, não é preciso que o imóvel tenha o mesmo valor, poderá ser mais caro ou mais barato.

Se for mais caro, o consorciado deverá pagar a diferença. Se for mais barato, o saldo poderá ser utilizado no próprio imóvel, em reformas, usado para quitar as mensalidades restantes do consórcio ou ainda para pagar os valores gastos com escritura e registro. O mesmo é válido para os bens móveis.

Porque o consórcio?

  • valorização do seu dinheiro ao longo do tempo;
  • compra de um bem pelo preço atual de venda (isso significa que não estarão embutidos juros e correções monetárias, que acabam resultando em um total pago 2 ou 3 vezes superior ao valor real do bem);
  • oportunidade de investimento e poupar para o futuro;
  • investimento em médio e longo prazo com possibilidades de receber a carta de crédito em um prazo mais curto, por meio de sorteio ou lances;
  • sem entrada;
  • sem cobrança de juros. Sem dúvida, a maior vantagem.

Vale a pena comprar algo financiado?

O financiamento é uma compra parcelada de um produto, bem ou serviço. Essa operação financeira foi criada na intenção de facilitar a vida de quem quer comprar um carro, um imóvel ou qualquer outro bem de valor significativo e não tem a totalidade do dinheiro para fazer a compra.

Automóveis, imóveis, caminhões, equipamentos pesados e até alguns serviços, são produtos de valores elevados no Brasil, devido à taxa de impostos e outros encargos. Porém, apesar dessa crise intensa pela qual o país e o mundo vêm passando nos últimos anos, é preciso analisar suas necessidades para saber se o financiamento vale a pena ou não para você.

Não existe uma fórmula mágica que faça o indivíduo pagar menos pelo imóvel, carro ou qualquer outro bem, mas basta acessar a homepage de qualquer instituição financeira que disponibiliza o serviço de financiamento de grandes valores, que vai perceber a quantidade de juros embutida nas parcelas. Isso é um problema complicado: é difícil, por exemplo, juntar 250, 300, 500 mil reais hoje em dia para comprar um imóvel, e por isso à maioria das pessoas fica refém do financiamento, pois aparentemente esta é a via mais fácil de comprar algo parcelado.

O financiamento funciona, como já foi dito, mais ou menos assim: o banco paga a sua conta, seja ela de 100, 200, 500 mil reais, por exemplo, e você pagaria para o banco parcelado até saldar a dívida por completo. Nessas parcelas o banco pode e deve cobrar uma taxa, afinal de contas ele está emprestando o dinheiro pra você pagar o bem adquirido. Você compra o bem que deseja, o banco lucra com o dinheiro que financiou e fica tudo bem no final das contas.

O problema é que esse lucro do banco, traduzido nos juros das parcelas, muitas vezes chega a valores abusivos. Por exemplo, se você quer comprar um imovel de 250 mil reais e financiar uma parcela desse valor, pode pagar até 500 mil reais se somar todas as parcelas mais a entrada. Ou seja, a longo prazo você acaba pagando dois imóveis quando na verdade adquiriu apenas um.

E os consumidores acabam reféns porque todos os bancos têm uma taxa parecida. Por isso, para saber se vale a pena financiar um imóvel, é preciso por no papel e comparar as taxas cobradas pelas instituições em cada operação de crédito.

Financiamento X Consórcio

O consórcio é, ao contrário do financiamento, um sistema de pagamento em que o comprador parcela a dívida do patrimônio que ele deseja adquirir, seja ele imóvel, automóvel ou até mesmo um serviço, mas além da taxa administrativa, não existe taxa de juros. Isso significa que o cliente vai pagar a taxa administrativa (porque é justo a administradora ganhar pelo trabalho que ela faz) e nada mais que isso.

O consórcio tem apenas um contra: você não consegue o crédito assim que começa a pagar as parcelas. Nesse sistema, com foi explicado, o consorciado precisa esperar ser sorteado ou oferecer um lance para conseguir a contemplação. O problema é que nunca se sabe quando você vai ser sorteado ou quando o seu lance será o melhor de todos.

Sabe-se que no momento atual do Brasil os juros estão subindo muito. Enquanto a pouco tempo estávamos com um juros básico na casa dos 2%, hoje ele já se encontra em 11,75%.

Com uma taxa Selic de 11,75% ao ano e subindo, muitas pessoas têm se perguntado como isso está funcionando na prática. Isto é,  quanto, dentro desse panorama de juros alto, se está pagando no final de uma operação de crédito?

A partir da resposta dessa pergunta espera-se que seja possível que você, leitor, compare e analise qual o melhor cenário a ser escolhido na hora de decidir entre consórcio ou financiamento.

Desvantagens do financiamento para adquirir seu veículo

Para tornar isso mais compreensível, observe esses números:

A taxa de financiamento para veículos que encontramos varia de 0,80% a 1,29% (depende do ano de fabricação). Ou seja, estamos trabalhando nesse caso com um juros médio na casa de 1% ao mês, que dá 12% ao ano.

Esses números demonstram que os juros estão extremamente altos para o financiamento de veículos.

Desvantagens do financiamento para imóvel residencial

Agora vamos para o segundo estudo de caso, onde iremos analisar o montante das taxas de juros para adquirir um imóvel residencial através de financiamento.

Sob um cenário de juros acima do comum, panorama já descrito, os números surpreendem.

As taxas de juros para um imóvel residencial anunciadas hoje, após os constantes aumentos da Selic, são de 8,9%. Antes da pandemia avaliamos essa taxa na casa dos 6,9%. Somando no cálculo todas as taxas, esse valor chegará hoje por volta dos 9,61% ao ano de taxa efetiva. Vamos traduzir isso:

Você vai financiar um valor de R$400.000 em 35 anos (prazo máximo). O valor final dessa operação chegará ao montante de R$ 938.207,02. Nesse caso, você vai pagar mais que o dobro de juros.

Financiar seu imóvel sendo refém dessas taxas de juros e de um prazo tão longo pode não ser a melhor decisão.

Desvantagem do financiamento para imóvel comercial

Vamos agora para um exemplo que trate de um imóvel comercial. Os números também são assustadores no que se refere ao valor da taxa efetiva, chegando a quase 16% num prazo máximo de 30 anos.

Vamos ao cálculo: ao financiar um valor de R$280.000 dentro do prazo proposto para adquirir seu imóvel comercial, será pago o total de R$ 709.998,91 no final da operação de crédito. Mais uma vez, mais que o dobro.

Qual é melhor consórcio ou financiamento?

A partir dessa demonstração de exemplos práticos, a conclusão que pode ser tirada é de que as taxas de financiamento para adquirir seu veículo ou seu imóvel possuem um custo extremamente elevado, o que revela uma grande oportunidade para você optar pelo consórcio.

Quando você compara o valor total pago no final das operações, a diferença é gritante.

Mas vamos deixar ainda mais claro as principais vantagens do consórcio perante o financiamento.

O consórcio não vai diferenciar o imóvel comercial do residencial, logo você pode usar sua cota como quiser, seja para construir, reformar ou até mesmo quitar seu financiamento.

E agora, qual  escolher?

Certamente, o consórcio é a melhor opção para aqueles que querem pagar valores mais flexíveis e  para quem tem visão de longo prazo. O consórcio não conta com juros, com IOF, TAC ou outras taxas. Você tem grandes benefícios e o seu bolso agradece.

Caso você tenha a intenção de comprar um carro/imóvel, aumentar seu patrimônio, mas não quer esperar muito, pode estar certo que a opção do consórcio já contemplado vai ser a melhor opção para você.

Para mais informações, entre em contato conosco e fale com um de nossos especialistas em consórcio.

Ligue agora: (11) 3105-3500

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